Fabio Fernandes

De Quioto para o mundo, os Escape Rooms são uma tendência que veio para ficar e Lisboa não é exceção. 

O conceito do primeiro Escape Game surgiu em 2004 no Japão, no âmbito da criação do videojogo Crimson Room. Contudo, foi apenas em 2007 que Takao Kato, fundador da empresa SCRAP, adaptou o conceito do jogo ao mundo real, criando assim o primeiro Escape Room. 

O sucesso deste novo jogo foi imediato e rapidamente conquistou adeptos em todo o continente asiático. Em 2012 o conceito chegou aos Estados Unidos da América e em 2013 foi exportado para a Europa, mais precisamente para o Reino Unido e França. Atualmente, é provável que não exista uma cidade no mundo que não tenha pelo menos uma sala de Escape Room.

Dos mais originais aos mais assustadores, de temas diversos, desde mistério, história, arte, teorias da conspiração, terror, este é um jogo que alia o espirito de aventura ao trabalho em equipa.

O jogo inicia com todos os participantes fechados numa sala e com um único objetivo: escaparem em menos de 60 minutos. Em grupo terão de resolverem os vários enigmas e seguir as pistas deixadas pelo mestre do jogo que, fora da sala, vigia todos os passos dos participantes e poderá dar algumas ajudas caso seja necessário.

Este fenómeno, para além de dinamizar económica e culturalmente as cidades, alterou também a forma como as empresas encaram a criação e o fortalecimento de dinâmicas de trabalho em equipa junto dos seus colaboradores. São já várias as empresas que proporcionam aos seus funcionários a experiência de participarem num Escape Room como exercício de teambuilding.

Mas não são apenas as empresas que entram no jogo…existe uma enorme procura por esta atividade, em especial numa época do ano assustadoramente propícia aos Escape Rooms…o Halloween.

Curioso? Fique a conhecer as três Escape Rooms mais assustadoras de Lisboa segundo a TimeOut:
1. The Basement
2. A Casa de Plástico
3. Saw

Localizada junto à reserva florestal dos Mistérios Negros, no coração da Ilha Terceira, Açores, a Gruta do Natal tem alimentado, ao longo dos anos, o imaginário de várias gerações.

Inicialmente apelidada de Galeria Negra, foi, após o dia 25 de Dezembro de 1969, com a sua abertura à população para a celebração da Missa de Natal que passou a designar-se como hoje a conhecemos. 

No interior deste tubo de lava, com um total de 697 metros de comprimento, é possível observar as estruturas geológicas que refletem as mais diversas  manifestações vulcânicas que se encontram na génese destas “ilhas de bruma”.

Não é possível falar na Gruta do Natal sem mencionar a Associação “Os Montanheiros”, que ao longo dos anos tem sido responsável pela gestão e preservação deste importante património natural.

O facto de esta gruta ser um dos melhores exemplares, entre todas as grutas da Ilha Terceira, contribuiu para o sucesso da sua exploração turística, que ganhou fôlego em 1998.

Hoje em dia é um dos locais mais visitados não só por turistas, como também por professores e pelos seus alunos, com o intuito de melhor compreenderem este fenómeno natural. Contudo, não são apenas os turistas, professores e alunos que se interessam por esta misteriosa gruta. 

Recentemente foi lançado o projeto CAMões – Caving Analog Mission for Ocean, Earth and Space Exploration, promovido pela Associação “Os Montanheiros”, em parceria com o INESC TEC, como objetivo transformar os Açores num local de testes para astronautas de todo o mundo.

Sim, leu bem. Entre os dias 22 e 28 de novembro a Gruta do Natal, nos Açores, irá ser palco da primeira missão análoga lunar em Portugal. Durante seis noites e sete dias, serão sete os astronautas de várias agências espaciais, como a ESA e a NASA, que se irão isolar no túnel de lava e simular o ambiente lunar.

A missão será comandada por duas mulheres e contará com a realização de estudos em vários setores, treinos, testes de tecnologias, recolhas de dados, entre outras atividades científicas.