Madalena Amorim

Urgência de Cirurgia Geral do Hospital de Aveiro encerrada devido à falta de médicos

O serviço de urgências de Cirurgia Geral do Hospital de Aveiro encerrou na noite do passado dia 20 de outubro, devido à falta de médicos para completar as escalas, informou a administração do Hospital de Aveiro.

Em comunicado, o Centro Hospitalar do Baixo Vouga (CHBV) diz que “entre as 20h do dia 20 de outubro e as 8h do dia 21 de outubro, a urgência de Cirurgia Geral estará encerrada”. Segundo este comunicado, os constrangimentos devem-se à recusa dos médicos cirurgiões em realizar mais de 150 horas extraordinárias, obrigatórias por lei.

O Centro Hospitalar do Baixo Vouga, que gere os hospitais de Aveiro, Águeda e Estarreja, aconselha os utentes, em caso de necessidade, a dirigir-se às unidades hospitalares mais próximas.

Em setembro, um grupo de profissionais enviou ao Ministro da Saúde uma carta aberta com mais de 1.000 assinaturas de vários médicos, a darem conhecimento da sua indisponibilidade para fazerem mais horas extra. Desde então, segundo o movimento “Médicos em Luta”, a indisponibilidade dos médicos provocou “problemas na elaboração da escala do serviço de urgência” em pelo menos 21 hospitais, incluindo Viana do Castelo, Garcia da Orta, Bragança, Barreiro, Guarda, Viseu, Santarém, Braga, Matosinhos, Leiria, Aveiro, Caldas e Torres Vedras, Portimão e o Hospital Santa Maria.”

Também no Hospital de Aveiro, nos passados dias 21 e 22 de outubro, as urgências de Obstetrícia/Ginecologia e o Bloco de Partos estiveram também encerrados devido à falta de médicos. Depois de todos os constrangimentos causados no Hospital de Aveiro, devido ao encerramento destas urgências, a unidade hospitalar decidiu reforçar o serviço de Urologia. Esta medida teve como objetivo evitar a deslocação e transferência dos doentes para o Centro Hospitalar de Coimbra.

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Portugal com mais de mil ocorrências devido ao mau tempo

Portugal Continental registou hoje, entre as 00:00 e as 20:00, 1.164 ocorrências relacionadas com o mau tempo. 

Segundo a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), houve mais de mil ocorrências em Portugal Continental, 485 delas na região da Grande Lisboa.

Fonte da ANEPC referiu que a maioria das ocorrências se referem a inundações da via pública ou habitações, quedas de árvores e quedas de estruturas móveis. A mesma fonte acrescentou ainda que não há registo de danos significativos ou feridos. O que deu origem à precipitação forte, vento do quadrante sul com rajadas fortes no litoral e nas terras altas, foi a passagem da superfície frontal, resultando na tempestade Babet, destacou o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Na próxima quinta-feira, dia 19 de outubro, Portugal Continental vai ser afetado pela depressão Aline, que transporta uma massa de ar quente, húmida e instável, que dará origem a precipitação forte e rajadas de vento que poderão superar os 100 quilómetros/hora, informou hoje o IPMA.

O Instituto indica que a precipitação “deverá ser por vezes forte e ocasionalmente acompanhada de trovoada no litoral das regiões Norte e Centro” logo a partir da tarde de quarta-feira, “estendendo-se ao restante território a partir da madrugada do dia 19 e aumentando de frequência e intensidade durante a tarde desse dia”.

Madalena Amorim

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