Catarina Martins é a primeira deputada eleita pelo Bloco de Esquerda, no círculo eleitoral do Porto.
O Bloco de Esquerda aparece como quarta força política no total nacional, mas ainda faltam apurar 294 freguesias.
O cabeça de lista pelo Porto do Livre, Jorge Pinto, reagiu às projeções dos resultados das legislativas. O partido aguarda por resultados e espera por uma maioria de esquerda na qual quer ser uma “força de somar”.
“Aquilo que nós queremos é ver os resultados finais e ver se há ou não uma maioria [de esquerda] progressista, plural, onde o Livre será sempre força de somar, força de diálogo, proposta e de compromisso.”
Jorge Pinto, na Casa do Alentejo, em Lisboa.
O dirigente ressalvou ainda que as “sondagens à boca da urna têm que ser vistas com muita cautela”.
Ponto da situação com 82% dos votos contados
PS 42,26% (26 mandatos)
PSD 30,52% (18 mandatos)
CHEGA 7,49%
CDU 3,68%
BE 3,64%
IL 3,20%
CDS 1,79%
PAN 1,08%
LIVRE 0,72%
*Fonte CNN Portugal
Manuel Alegre reagiu aos primeiros resultados, afirmando que “é uma grande vitória de António Costa e dos eleitores que não se deixaram enganar por canções embaladoras de outras soluções”.
Contudo, quando questionado sobre um acordo do PAN, o histórico socialista admite: “Não será do meu agrado”.
Segundo a CNN Portugal, o Presidente do partido foi eleito pelo círculo eleitoral do Porto.
A Direção Geral de Saúde avançou este domingo, dia 30, que existem entre 671.500 e 783.600 eleitores isolados devido à Covid-19.
De acordo com as informações prestadas pela DGS à agência Lusa, “estarão em confinamento entre 1.014.600 e 1.176.800 pessoas, das quais entre 671.500 e 783.600 pessoas com 18 ou mais anos“.
Os cálculos foram feitos com base no “número de pessoas infetadas nos últimos sete dias foi de, aproximadamente, 390 mil (com 18 ou mais anos, 271.800) e nos últimos 10 dias 552.200 (com 18 ou mais anos, 383.900), pelo que o número de pessoas isoladas situa-se entre estes dois valores”, pode ler-se no documento enviado pela DGS à Lusa.
Ao número de casos positivos juntam-se ainda os quase 400 mil eleitores que se encontram neste momento em vigilância da DGS ou em isolamento profilático.
Depois das projeções de derrota, a sede do PSD encontrou-se em silêncio. Ainda há esperança para o partido central de direita, mas a felicidade não encheu a sala como aconteceu na sede do partido rival, PS.
PS 37,5% a 42,5% (100 a 117 deputados)
PSD 26,7% a 31,7% (75 a 95 deputados)
Chega 4,5% a 8,5% (6 a 13 deputados)
IL 4,5% a 8,5% (7 a 11 deputados)
BE 3% a 7% (4 a 8 deputados)
CDU 2,5% a 6,5% (4 a 8 deputados)
CDS 0,9% a 2,9% (1 a 2 deputados)
PAN 0,8% a 2,8% (1 a 2 deputados)
Livre 0,7% a 3,7% (0 a 1 deputado)
*Fonte TVI/CNN Portugal
Fernando Medina considera que a adesão dos portugueses a estas eleições é uma “grande vitória da democracia”.
“É um bom sinal para a democracia. Se se confirmar o facto de haver largas centenas de milhares de eleitores a mais do que tivemos nas últimas eleições, se se confirmar que houve muito mais pessoas a exercer o seu direito de voto, isso, em si, é uma grande vitória da democracia“, disse Medina na chegada ao Altis Grand Hotel, onde vai passar a noite eleitoral com o PS.
O antigo presidente da Câmara de Lisboa diz estar confiante no resultado favorável ao PS.
Fernando Medina afirmou ainda que apesar destas eleições serem num contexto de pandemia, com os número a aumentar de dia para dia, “houve a consciência da importância destas eleições para o futuro do nosso país“.
A cabeça de lista do PAN considera ser “lamentável que metade dos portugueses não se dirija às urnas”.
No entanto, frisa, “aquelas que são as expectativas estimam que se consiga, timidamente, reduzir a abstenção, o que será sempre importante, mas não deixamos de estar muito aquém do que é o objetivo nacional”.