António Costa discursou sem certezas de uma maioria absoluta, mas numa altura em que essa possibilidade crescia. Reiterou o que disse ao longo da campanha e de debates quando apelava a uma maioria absoluta:
“Uma maioria absoluta não é o poder absoluto. Não é governar sozinho, é uma responsabilidade acrescida”.
Garante que será uma maioria consciente e de diálogo, afirmando que irá reunir com todas as forças políticas à exceção do Chega, assumindo que “não pisará o risco” e que esta maioria só foi possível porque se juntaram portugueses das mais diversas famílias políticas e por isso respeitará os demais partidos.
Após semanas caracterizadas por fortes disputas e de uma luta renhida entre os diversos partidos, o secretário geral do PS mostra-se emocionado, confiante e triunfante com os resultados obtidos. “Os portugueses mostraram um cartão vermelho a qualquer crise política”, acrescentado que os portugueses reforçaram a confiança no seu papel como primeiro-ministro e que pediram com esta eleição, um governo de “estabilidade, certeza e segurança”.